Portugal além Fronteiras

Quem não se lembra daquelas cestas de aldeia? Que se encontravam tipicamente em casa dos nossos avós, dos nossos pais? Quem não se lembra daquelas cestas de almoço e lanche que levavam para a escola? Eu tinha uma! Pois é, coisas a que nós tipicamente não damos o devido valor (porque sempre estiveram lá!) são transformadas, elaboradas com muito carinho, todas à mão e com materiais naturais, como é o caso do junco, que é colhido, lavado e seco e posteriormente sofre um processo de tecelagem num tear manual em diferentes tamanhos e padrões para fazer as pequenas maravilhas que aparecem na imagem. Para finalizar são cosidas e colocadas as asas da cesta em verga.

Podem ter diferentes padrões (como o xadrez, riscas, ..), tamanhos, o junco pode ser tingido, etc, a imaginação é o limite! E parece que estas malas conquistaram algumas capitais europeias como Barcelona, Berlim, Londres (tendo já sido mencionadas num artigo na revista Vogue), países como a Nova Zelândia também não ficaram esquecidos. São ideais para levar para a praia, para um passeio, piquenique, para malas tradicionais.

Atualmente são produzidas na aldeia de Castanheira, perto da Nazaré, sob a marca de Toino Abel, quem quiser saber mais basta pesquisar por este nome que encontra imensa informação e outros modelos que aqui não colocámos.

Como é, vamos renovar e utilizar a cesta que temos lá por casa?

S.